Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Hello! ^^
Well... vim só postar agora porque eu hoje fui sair à casa de uns tios e lá não há net. Mas eu acabei por levar o portátil e, milagrosamente, consegui escrever este capitulo :D
Este é para a minha MOCAAA! porque ela está eufórica (ou pelo menos parece, não sei que outro nome lhe dar) e porque pediu x)
E pronto, cá vai. Amanhã vou tentar escrever o próximo porque tenho ideia para ele, mas não prometo anda :x
Bjo. <3
Capitulo 14
Dance on the street
Ia a dar mais uma dentada no meu hambúrguer quando Stella quebrou o silêncio agradável que se tinha instalado entre nós para podermos pelo menos comer como deve de ser.
Stella – Tom. – Chamou. – Temos companhia. – Grunhiu irritada.
Ele olhou-a e desviou o olhar para trás de si com o cenho franzido. Olhei na mesma direcção, acompanhada pelos outros, e deparei-me com um grupo de cerca de cinco ou seis rapazes, todos vestidos de um jeito rebelde com roupas que muito provavelmente lhes davam bastante mobilidade.
Eles vinham na nossa direcção com sorrisos sacanas nos lábios, e o que vinha à frente – que eu supus ser o cabecilha do grupo – parecia bastante confiante.
Eu – Quem são? – Acabei por perguntar.
Stella – São uma espécie de dançarinos de rua. Não conseguiram dinheiro suficiente para se matricularem na nossa escola e dedicam-se a fazer shows nas ruas para conseguirem juntá-lo. – Fez uma pausa para beber um pouco de Coca-Cola. – Já são nossos conhecidos e costumam desafiar-nos para uma espécie de duelo. – Sorriu. – Apesar de sermos só dois eu e o Tom damos sempre conta deles todos. – Olhou o cunhado. - E hoje não vai ser diferente. Aliás, até vai ser melhor. – Olhou-me.
Fiquei sem perceber muito, mas não tive oportunidade para fazer mais nenhuma pergunta, pois alguém se adiantou a mim.
- Estávamos à vossa procura, Kaulitz. – O rapaz que vinha à frente falou. Era pouco mais baixo que o Tom, possuía cabelos castanhos e rebeldes e olhos verdes. Também tinha um piercing no lábio, mas ficava-lhe mal na minha opinião.
Tom – Hum. – Murmurou. – E porque será? – Sorriu sarcástico, num gesto de completa provocação.
- Tu já sabes. – Riu, e os seus olhos verdes passaram por cima de nós os cinco. Provavelmente ele já tinha notado que havia ali um elemento a mais desta vez. – Estou a ver que têm uma nova menina no grupo. – Sorriu perversamente enquanto praticamente me comia com os olhos. – Também danças boneca? – Questionou demasiado interessado para o meu gosto. Revirei os olhos – eu sou assim tão branca para parecer uma boneca?
Tom – Nem penses. – Rosnou e levantou-se bruscamente. – É minha! – Impôs.
Eu – Eu… - Preparava-me para dizer que não era dele coisa nenhuma, mas uma mão colou-se à minha boca nesse preciso momento. Olhei para trás e reconheci Yu, que retirou a mão e fez-me um gesto para eu não dizer nada. – Mas… - Ia protestar, mas ele interrompeu-me novamente.
Yu – Não digas nada que contradiga o que o meu irmão acabou de dizer. Depois explicamos. – Apressou-se a dizer. Olhei para Bill e Stella e viu-os acenarem com a cabeça. Bufei e decidi fazer o que eles me pediam.
- Hum… - Olhou-me de esguelha, parecendo não ter notado o nosso breve diálogo. – Nunca pensei ver-te com uma namorada. – Comentou. – Acabaste de subir na minha consideração. – Gracejou, ao que os amigos atrás de si começaram a rir estupidamente.
Bill – E que tal pararem de conversar e passassem à acção? Não temos o dia todo para vos aturar. – Resmungou irritado. Era a primeira vez que o via assim.
Os outros pararam de rir imediatamente e pareceram irritados com aquela abordagem inesperada do Bill.
- Vê lá como nos falas, óh… - Calou-se ao receber um empurrão um pouco violento da parte do gémeo mais velho.
Tom – Não te atrevas a concluir essa frase Jeff. – Rosnou com a cólera a queimar-lhe a garganta. – Vamos lá para fora acabar com isto; já temos demasiada atenção posta em nós. – Olhei em volta e vi que algumas pessoas que comiam ali perto e outras que passavam olhavam-nos curiosas e assustadas com a eventualidade de haver ali um confronto mais sério. – Trouxeram o rádio? – Indagou.
Jeff – Claro. – Sorriu.
Tom – Então vamos para a rua. – Sentenciou.
Tom aproximou-se de mim e passou um braço por cima dos meus ombros, puxando-me para junto do seu corpo. Estava fazer com que parecesse que a história de eu ser sua namorada fosse verídica, mas eu sabia que ao mesmo tempo ele se estava a aproveitar disso. Não consegui reprimir um grunhido de desagrado que o fez rir levemente.
Dirigíamo-nos todos para fora do shopping, com o nosso grupo um pouco mais atrás dos outros.
Tom – Danças connosco? – Questionou baixinho perto do meu ouvido num tom provocante que me fez estremecer. Rapidamente decidi ignorar aquele arrepio.
Meditei naquela possibilidade por uns segundos e acabei por decidir que aquela era uma oportunidade para treinar um bocado.
Eu – Claro. – Sorri. A ideia de dar uma abada àqueles gajos agradava-me. - Como é que se decide quem ganha? – Acabei por perguntar quando chegamos à rua, mas parecia que iríamos para um sítio em específico.
Tom – Quem ganhar mais dinheiro das pessoas que passam e param para nos ver. – Explicou. – A maioria das pessoas daqui já conhecem estes duelos. E dão dinheiro ao grupo que acharem que tem mais potencial. As danças são improvisadas, claro. – Acrescentou. – É a tua primeira oportunidade de mostrares o que vales. – E largou-me assim que chegamos ao sítio pretendido: um parque.
Éramos nós os três: eu, o Tom e a Stella, contra quatro deles; os restantes ficavam a recolher o dinheiro.
Ligaram o rádio e a música começou a ecoar por aquele espaço. Calma e ritmada para depois começar a ficar mais agitada. Eu conhecia aquela melodia e já tinha feito uma coreografia com ela. Olhei para a minha melhor amiga e vi que ela também a conhecia.
Sorri. Isto ia ser interessante.
Continua...