Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Hello! :D
Como podem ver eu não posso dizer que posto neste dia ou no outro porque depois demoro sempre mais xD
Mesmo sabendo o que ia acontecer neste capitulo demorei muito tempo para pegar nele, mas em compensação ficou exactamente como eu queria :b
Queria vos pedir que continuem a votar na próxima fic. Tenho notado que aquilo ali anda muito parado ^^'
Ah! E também queria dizer que estou muito feliz com os comentários que tenho recebido a cada post *------*
E quero dar as boas-vindas às minhas novas leitoras, que eu acho que tenho pelo menos duas ou três, se não estou em erro :)
Obrigada a todas as que me têm acompanhado e as que me vão começar a acompanhar agora!
Bjo. <3
Capitulo 15
Winners
Aquilo estava a ser lindo!
A cada movimento que eu fazia em que dáva para olhar brevemente para o Bill e para o Yu eu só os via a receber alegremente o imenso dinheiro que o público nos dáva. E isso só me fez querer dar ainda mais o melhor de mim.
Tom tinha perdido o boné que tinha na cabeça ao subir para cima de um banco de jardim e dar uma cambalhota para trás no ar, aterrando com êxito no chão, completamente no ritmo da música. Parecia completamente impossível ele conseguir fazer um movimento daqueles com aquelas roupas enormes, mas a verdade é que o conseguia com bastante facilidade; devia ter treinado bastante!
Bill apanhou o boné do irmão e aproveitou para o usar para recolher os donativos, o que me provocou um sorriso momentâneo, mas não me desconcentrei do meu objectivo.
Enquanto dançava sentia-me livre de todos os meus problemas e preocupações e parecia esquecer-me do mundo à minha volta por breves instantes – e esquecia-me também que o rapaz a dançar ao meu lado era o maior mulherengo e convencido que eu já tinha conhecido. Era só eu, a música e os meus movimentos hábeis que existiamos ali.
Numa parte final da música eu e a Stella paramos e deixamos o Tom a fazer alguns movimentos sozinho, e ele pareceu ter percebido a ideia. Fiquei a observá-lo enquanto dançava sozinho com extrema destreza, sem qualquer medo de dar um passo em falso e se magoar, já que os riscos de um arranhão mais sério eram mais elevados já que ele estava sem a t-shirt. Sem a t-shirt!? Quando é que ele a tinha tirado?
Olhei para o Bill e viu-o com ela ao ombro. Eu podia jurar que ele ainda a tinha vestida no começo do duelo. Não fazia a minima ideia de como ele tinha conseguido se desfazer dela a meio da dança, mas era melhor não me distrair com isso naquele momento.
Assim que ele parou e veio para junto de nós foi a vez da Stella a agir sozinha; ela sabia que eu gostava de ser a última. Por fim foi a minha vez, até que estavamos todos juntos novamente. E tudo acabou comigo quase a fazer a ponte e a ser sustentada por uma mão que se encontrava firmemente a meio das minhas costas. Essa mão pertencia a Tom. E ele mantinha-se inclinado sobre mim. Não lhe via o rosto, mas podia apostar em como ele possuía um sorriso vitorioso e sacana nos lábios.
Tudo ficou em silêncio absoluto por uns segundos, até que o público rompeu em aplausos estrondosos, entre os quais eu podia ouvir um tilintar de moedas que me fez sorrir.
Senti o meu corpo a baixar gradativamente até que consegui pôr as minhas mãos no chão. Cruzei os braços e as pernas e fiz um movimento rápido para me pôr de pé. Ri-me quando Stella me abraçou eufórica e completamente cansada. Eu estava no mesmo estado, ou até mesmo pior! Tinha suor a escorrer-me por todo o corpo; só pensava em chegar a casa para poder tomar um bom banho.
Bill – Bom trabalho! – Gritou satisfeito enquanto ele e o irmão mais novo se exibiam com dois bonés cheios de moedas e até algumas notas. As pessoas daqui pareciam ser bastante generosas.
Eu – Ganhamos? – Questionei ansiosa e ainda com a respiração acelerada. Olhava-os com espectativa apesar de já saber a resposta.
Yu – Óbvio que sim. – Sorriu.
Tom – Ganhamos sempre. – Vangloriou-se ao se aproximar de mim e apoiar o já tão conhecido braço sobre os meus ombros. – Mas desta vez acho que batemos o nosso recorde. – Sorriu.
Apesar de tudo, não consegui deixar de me rir com aquela afirmação.
...
Bill – Hoje facturamos bastante. – Comentou depois de dar um gole na sua bebida energética. – Vocês estiveram bastante bem. – Sorriu enquanto continuava a contar o dinheiro de um dos bonés, enquanto Yu fazia o mesmo com o outro.
Eu – São vocês que tratam de contar o dinheiro? – Indaguei curiosa.
Yu – Sim. – Respondeu. – E também tratamos de o dividir por todos. – Acrescentou.
Eu – Hum. – Murmurei. Bebi mais um pouco da minha Coca-cola até que me lembrei de uma coisa. – Agora podem me explicar porque é que eu tive de passar por namorada do Tom? – Disparei a pergunta rapidamente apanhando-os desprevenidos. Parecia que já se tinham esquecido daquele promenor, mas eu não deixaria que se esquecessem até me explicarem tudo.
Houviu-se uma gargalhada vinda da sala onde Tom se encontrava a ver televisão, enquanto nós os quatro nos encontravamos na cozinha da casa de Stella.
Ignorei.
Bill – Foi melhor assim, acredita. – Assegurou.
Eu – Mas porquê? – Insisti.
Stella – O Jeff pareceu muito interessado em ti e se dissessemos que eras só uma amiga, sempre que te visse na rua iria abordar-te e chatear-te até que fosses para a cama com ele. – Explicou. – E mesmo assim não sabemos se ele vai tentar na mesma, mas vai ter sempre cuidado porque pensa que és a miúda do Tom. – Sorriu. – Comigo foi a mesma coisa, ele só aprendeu a deixar-me em paz quando o Tom lhe arrancou aquele piercing do lábio com um murro. – Ela e Bill olharam-se e riram parecendo lembrar-se do ocurrido. – Eu podia não ser a miúda do Tom, mas era e sou a miúda do irmão gémeo dele.
Bufei sonoramente dando-me por vencida e levantei-me dizendo-lhes que me tinham convencido. Bebi o resto da minha bebida e coloquei a lata vazia no lixo.
Avisei-os que ia tomar o meu tão desejado banho e saí da cozinha sem olhar para trás.
Para me dirigir às escadas tive de passar pela sala. Tom encontrava-se completamente esparramado no sofá enquanto mantinha os olhos fixos na televisão e possuía um sorriso perverso nos lábios. Eu sabia que ele tinha ouvido toda a conversa.
Sei que me olhou quando passei por ele, mas ignorei-o e subi as escadas rapidamente em direcção ao meu quarto. Entrei depois na minha casa de banho e tranquei a porta. Uma coisa que nunca tinha precisado de fazer.
Mas era sempre bom prevenir. Não vá o diabo tecê-las!
Continua...