Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Hey! ^^
Well... este capitulo é mais pequeno que os outros, mas teve mesmo de ser assim.
Não sei quando vou voltar a ter concentração para escrever, e receio que vão ter de esperar mais que o normal.
Amanhã vem para cá para casa um primo meu e ele vai dormir aqui até a noite de Sábado para Domingo, e a partir de Domingo sou eu que vou dormir para a casa dele (e aí é que não posso mesmo postar mesmo que escreva, porque lá não há net, eles vivem mais ou menos no campo). Quarta-feira vou às piscinas de Vendas Novas, mas em principio não volto para casa. Por isso ficam avisadas ><
Peço imensas desculpas, por isto. :$
Este capitulo é para a peanut. para lhe agradecer ela ter recentemente me dedicado um capitulo dos da fic dela :)
Bjo. <3
Capitulo 16
Another challenge
Entrei dentro da banheira e deixei que a água morna me molhasse o corpo, relaxando-me e removendo-me o suor da pele.
Enquanto tomava o meu tão esperado e merecido banho, deixei a minha mente vaguear pelos acontecimentos em que eu estivera envolvida desde que chegara aqui; e pela maneira em como Tom estava constantemente presente em cada um deles. O raio do rapaz parecia adorar provocar-me, e o pior é que mesmo não admitindo e não querendo eu até gostava. Admito que ele não é nada de se deitar fora, mas se talvez ele fosse menos idiota e estúpido talvez eu até pusesse o meu orgulho de lado e... nada! Já estou a divagar demasiado.
Desliguei o chuveiro e saí da banheira para me secar e vestir o meu pijama; iria jantar e dormir logo de seguida, não estava com cabeça para mais nada. Removi o excesso de água dos meus cabelos e penteei-os com minúcia.
Assim que voltei para o quarto deparei-me com ninguém mais ninguém menos que Tom sentado sobre a minha cama a olhar na minha direcção. Arqueei uma sobrancelha e encarei-o interrogativamente.
Eu – O que estás aqui a fazer? – Questionei-o finalmente.
Ele sorriu perversamente e levantou-se para caminhar na minha direcção com passos cautelosos.
Tom – Porque é que trancas-te a porta da casa de banho? – Respondeu-me com outra pergunta, acentuando ainda mais o seu sorriso. – Estavas com medo que eu entrasse e te atacasse? – De repente senti-me encurralada pelos seus braços fortes, ficando entre a parede e o seu corpo.
Eu – Acho que era isso que tinhas feito se eu não a tivesse trancado. – Revidei. – E ainda não me respondeste. – Recordei-lhe.
Tom – E se não me apetecer responder? – Riu-se assim que me viu revirar os olhos. – Hum... pode-se dizer que vim conversar. Contigo. – Não consegui evitar que uma gargalhada escapasse dos meus lábios, sendo imediatamente abafada pela minha mão direita.
Eu – Não me faças rir!
Tom – Estou a falar a sério. – Aproximou-se mais. – Gostei de te ver dançar, hoje. – Arrepiei-me instantaneamente ao sentir a sua respiração calma junto ao meu ouvido. – Tens potencial. – Sussurrou, e mordeu-me o lóbulo beijando-me depois o pescoço. – Mas não tanto como eu, é claro. – Gracejou risonho. No entanto não se afastou, muito pelo contrário, acabou por colar completamente o seu corpo ao meu.
Eu – Idiota. – Arfei. A minha respiração começara a ficar acelerada, e era óbvio que ele já tinha notado.
Tom – Tu amas-me. – Afirmou, e olhou-me com um sorriso sacana nos lábios. Fitei-o com escárnio, mas ele parecia completamente imune a qualquer coisa que eu fizesse ou dissesse. – Queria fazer-te outra proposta! – Disse por fim.
Eu – Que proposta? – Olhei-o desconfiada. Ele estava muito perto. Perigosamente perto!
Tom – Amanhã, exactamente no mesmo sítio e à mesma hora, tu e eu vamos duelar. – Desafiou olhando-me firmemente nos olhos, como se quisesse testar a minha reacção.
Eu – E o que acontece se tu eventualmente ganhares? – Indaguei, não sabendo se realmente queria saber a resposta.
Tom – Se eu ganhar... – Aproximou os seus lábios dos meus, os quais ficaram a milímetros de distância. – Quero que passes uma noite comigo, no meu quarto e na minha cama - para fazermos tu sabes o quê. – Murmurou.
Inevitavelmente arregalei bastante os olhos e olhei-o completamente embasbacada. Abri e fechei a boca seguidamente como um peixe fora d’água.
E quando me dei conta tinha os lábios dele colados aos meus pela segunda vez! Tentei resistir e empurrá-lo para longe de mim, mas parecia completamente impossível; ele não me iria deixar escapar. Acabei por me entregar e pouco depois de o fazer ele largou-me e afastou-se minimamente, lambendo os lábios e exibindo aquele já tão conhecido sorriso perverso.
Tom – A propósito. – Disse olhando-me dos pés à cabeça. – É melhor ires vestir outra roupa, porque vamos todos à nova discoteca que abriu aqui perto. E se não estiveres lá em baixo daqui meia hora a Stella vem cá buscar-te por uma orelha. – Finalizou, e saiu do quarto sem sequer se preocupar em fechar a porta.
Fiquei por momentos no mesmo sítio, especada a olhar para a porta por onde ele tinha acabado de sair.
Ele não podia estar a falar a sério, podia?
E agora, como se aquilo não bastasse, graças à menina Stella o meu plano de «jantar e cama» tinha ido por água abaixo. Mas esse não era o meu maior problema.
Idiota!
Foi tudo o que consegui pensar antes de me começar a arranjar para sair.
Continua...