Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Hey!
Okay. Nem vou comentar o tempo que este capitulo demorou a sair; é melhor --'
Tenho uma coisa mais importante para comunicar: aquela votação que estava ali em cima já não serve para nada e eu tirei da barra lateral as fic's e one shots que estavam para brevemente porque eu não vou postar mais nenhuma fic ou O.S. neste blog quando acabar esta de agora.
Não vou apagar este blog. Vou apenas escondê-lo e criar um novo. Acho que preciso de renovar e este blog já está demasiado cheio, já tem 2 anos e acho que está na altura de se reformar uú
Quando acabar esta fic e criar o novo blog não vou postar fic até ter alguma das que tenho começadas terminada ou suficientemente avançada; não quero voltar a passar por esta experiência, até porque vocês não merecem tanta espera.
Vou fazer questão de meter no novo blog uma hiperligação para este, para vocês poderem reler as fic's e One Shot's daqui sempre que assim o quiserem. Este blog tem muitas recordações e muitos comentários que eu não quero perder. E é o blog onde se consegue ver bem o quanto a minha escrita melhorou ao longo de todas as coisas que escrevi.
Um grande obrigado àqueles que me têm acompanhado, e espero ver-vos a todas no novo blog em breve :)
E pronto, era isto que queria dizer. Fiquem finalmente com o capitulo 17, que é para a minha MOCAAA!!! :b
Bjo. <3
Capitulo 17
Do you wanna dance?
Escolhi uma roupa simples; apenas umas calças de ganga escura justas e um top preto com estampados brancos. Não estava com paciência para martelar a cabeça com o que deveria vestir. Até porque eu ia sair a contragosto. Mas como de qualquer maneira eu não podia sair de qualquer jeito decidi aplicar uma maquilhagem leve. Sequei os meus cabelos o mais rápido que consegui, calcei as minhas sandálias brancas, e finalmente desci até à cozinha
Ao que parece eles tinham encomendado pizza para o jantar.
Eu – Posso saber porque é que temos de sair logo hoje? – Questionei visivelmente aborrecida. Andei até perto do Yu e roubei-lhe a fatia de pizza ainda intacta que ele tinha na mão. – Obrigada. – Dei-lhe um beijo na bochecha o que atenuou o seu ar indignado; ri-me.
Stella – É a festa de abertura da nova discoteca. Não podemos faltar! – Respondeu enquanto comia e se remexia animada ao colo do namorado.
Eu – E eu tenho mesmo de ir? – Sentei-me ao lado do irmão dos gémeos, dando uma trinca na minha fatia e um trago na coca-cola que acabara de retirar do frigorífico.
Stella – Claro que tens. – Disse como se fosse algo óbvio. – Não te íamos deixar sozinha aqui em casa. – Olhou-me. – E não vale apena reclamar. – Acrescentou rapidamente antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa.
Revirei os olhos e encolhi os ombros dando-me por vencida.
Por um mero acaso olhei para Tom, que se encontrava sentado do outro lado da mesa e que me observava com um sorriso vitorioso nos lábios. Suspirei sonoramente e desviei o olhar para o tampo branco da mesa à minha frente.
Assim que todos acabamos a nossa refeição saímos de casa e dirigimo-nos então para a nova discoteca que, felizmente, não era muito longe. Em dez minutos já estávamos em frente às suas grandes portas guardadas por dois seguranças enormes que metiam medo a qualquer pessoa. Lá dentro a festa parecia estar bem animada e a música era óptima. Cá fora havia um cartaz no qual dizia que, esta noite, as bebidas eram grátis; não era de admirar o facto de a discoteca estar a abarrotar.
Mostramos as nossas identificações a um dos seguranças, comprovando que éramos maiores de idade e entramos para aquele amontoado de pessoas. A maioria delas já parecia estar mais para lá do que para cá.
O espaço era enorme, mas parecia estar quase a transbordar para fora. Milagrosamente conseguimos encontrar uma mesa para nos instalarmos.
Mesmo que ao princípio não quisesse sair de casa e estivesse aborrecida por ter de vir aqui, comecei a desfrutar do lugar e a música acabou por me contagiar.
Bill – A festa está bastante animada. – Gritou para que todos o ouvíssemos, e rapidamente concordamos.
Yu ofereceu-se para nos ir buscar as bebidas e afastou-se até ao bar, sendo engolido pela multidão e saindo do nosso campo de visão.
Eu estava sentada ao lado do Tom e evitava a todo o custo ter de olhar para ele, limitando-me a observar o ambiente festivo à minha volta, onde as pessoas se acumulavam na pista de dança para dançar ao som da batida da música – mesmo que algumas fossem um zero à esquerda nessa situação!
Tom – Ainda não me disseste o que acontece se fores tu a ganhar. – Um arrepio percorreu-me a coluna ao sentir a sua respiração quente e controlada junto ao meu ouvido.
Respirei fundo e fechei os olhos tentando manter a compostura. Voltei a abri-los e olhei-o pelo canto do olho com desprezo. O que o fez rir estupidamente.
Eu – Não me deste oportunidade disso, lembraste? – Relembrei-o, não escondendo o sarcasmo na minha voz.
Yu voltou com as bebidas e distribuiu por todos. Peguei na minha e observei o líquido rosa dentro do copo. Não sabia o que era, mas também não me importava com esse detalhe. Dei um trago e senti com gosto a bebida a queimar-me a garganta.
Tom – Podes dizer agora. – Sorriu sacana.
Eu – Hum... – Adquiri um ar pensativo, parecendo matutar no assunto. – Se eu ganhar... – Fiz uma para beber mais um bocado. – Se eu ganhar deixas-me em paz e paras de me chatear. – Sentenciei olhando-o directamente nos olhos desafiante.
Tom – Aceito o desafio. – Disse confiante, engolindo de uma só vez metade do líquido verde contido no seu copo.
Revirei os olhos e bebi o resto da minha bebida, pousando o copo sobre a mesa redonda. Olhei na direcção do bar e então decidi que iria aproveitar a noite e beber até cair para o lado. Precisava de beber, dançar e descontrair.
Observei a minha melhor amiga e o Bill a afastarem-se para a pista de dança e sorri interiormente face à união daqueles dois.
Yu sentou-se ao meu lado e perguntou-me se eu queria ir dançar também.
Eu – Sim, mas primeiro vou ao bar beber um shot. – Sorri-lhe enquanto já me levantava, ignorando completamente os olhares do rapaz de rastas ao meu lado.
Yu – Okay. Vou ver se encontro alguém que conheça para dançar. Se quiseres depois podes procurar-me. - Assenti com a cabeça e ele acenou com uma mão, desaparecendo por entre as pessoas novamente.
Sentia o olhar de Tom queimar-me as costas o que me estava a deixar incomodada. Ignorei o máximo que pude e dirigi-me ao bar, e por entre os empurrões das pessoas lá consegui chegar finalmente – e inteira.
Pedi um shot e bebi-o de uma só vez sem sequer pestanejar. Fechei os olhos com força quando senti aquilo arder-me na garganta mais intensamente do que a bebida que tinha ingerido anteriormente. No entanto eu gostava daquela sensação.
Pedi mais um e repeti o mesmo processo. Ao fim de 5 shots, já estava com uma vodka limão a meio quando decidi olhar à minha volta.
Não fazia a mínima ideia de onde estavam os outros quatro. Provavelmente estavam a dançar no meio de toda aquela gente desconhecida por mim. Encolhi os ombros despreocupadamente e deu-me uma enorme vontade de rir estupidamente. Sempre fui um pouco vulnerável ao álcool, e sabia que o que me corria agora nas veias já me estava a fazer efeito.
Bebi o resto da minha vodka e dei por mim a procurar pelo Tom. Percorria todo o espaço com o olhar até que me deparei com ele à minha frente com uma cerveja na mão e com um sorriso perverso desenhado naqueles lábios que pareciam chamar por mim.
Ele aproximou-se de mim e senti-me estremecer quando a sua respiração chocou com o meu pescoço uma vez mais.
Tom – Queres dançar? – Sussurrou-me ao ouvido.
Por momentos esqueci-me de tudo o que me levava a evitá-lo e a detestá-lo e limitei-me a encará-lo da mesma maneira que ele me encarava.
Roubei-lhe a cerveja que ele tinha na mão e bebi de uma vez só o que restava dela. Pousei-a em cima do balcão e rodeei-lhe o pescoço com os braços, sentido-me a ser arrastada para a pista de dança.
Continua...