Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Hey!
Não; vocês não estão a sonhar. Não; isto não é nenhuma ilusão. Não; ninguém vai morrer (acho eu!). Não; vocês não estão com nenhum problema de visão.
E sim! Isto é um novo capitulo. xDDD
Depois de dois séculos e meio o capitulo 19 finalmente viu a luz do dia 8D
Agora já posso respirar fundo e ter a certeza de que não vou morrer tão cedo. XD
Obrigada por não me abandonarem e obrigada pelos vossos maravilhosos comentários que sempre me deixam babada *o*
Bjo. <3
Capitulo 19
I have to win!
Quando acordei com a luz do sol a entrar pela janela sentia-me como se tivesse sido atropelada por um camião – não que alguma vez isso me tenha acontecido – e a minha cabeça parecia quase a explodir.
Abri os olhos cuidadosamente e olhei à minha volta tentando saber onde estava. E decididamente aquele não era o meu quarto! Tal facto proporcionou-me um arrepio na espinha, especialmente porque eu estava a reconhecer aquele cómodo aos poucos.
Elevei o tronco devagar e encostei-me à cabeceira da cama enquanto agarrava a cabeça, como se tivesse medo que ela caísse, e reparei que estava completamente vestida. Ouvi um grunhido baixo e quando olhei para o lado deparei-me com um Tom completamente esparramado na enorme cama, a dormir serenamente e… sem camisola! Dei por mim a observar o seu tronco nu bem trabalhado quando um novo movimento chamou-me para a realidade.
Tom – Estás acordada há muito tempo? – Questionou, sem abrir os olhos e com a voz arrastada pelo sono que ainda o dominava.
Eu – Nem por isso. – Dei por mim a olhá-lo fixamente enquanto lhe respondia. Mas de repente pareceu fazer-se luz na minha cabeça dolorosamente dolorida. – És capaz de me explicar o que raio eu estou a fazer no teu quarto e na tua cama? – Perguntei num tom baixo. Apetecia-me gritar, mas isso não era aconselhável para uma pessoa na minha condição.
Ele riu-se.
Tom - Acho que ontem bebeste demais. – Constatou abrindo um olho e observando-me assim que me comecei a levantar. – Como não tinhas a tua chave de casa trouxe-te para a minha. – Explicou como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Eu – E tinha mesmo de ser para… o teu quarto? – Fiz questão de frisar as últimas duas palavras.
Tom – Preferias ir para o do Bill? – Questionou ironicamente.
Eu – Acho que sim. – Revirei os olhos enquanto calçava as minhas sandálias. – Vou para casa. – Informei dirigindo-me para a porta.
Tom – Naddya. – Chamou-me, e quando o olhei voltara a fechar os olhos. – Não te esqueças do nosso confronto de hoje. Espero que estejas pronta; vou estar à tua espera. – Sorriu sacana.
Eu – Não te preocupes. – Abri a porta. – Eu vou aparecer. – E saí do quarto e da casa dele.
Quando cheguei a casa da Stella não encontrei ninguém na sala. Olhei para o relógio de parede acima da televisão e vi que ainda eram dez da manhã.
Dei graças a Deus por não ter ninguém a quem dar explicações naquele momento e subi para o meu quarto para poder tomar um banho e acalmar a minha cabeça pesada.
Entrei na banheira e deixei que a água morna caísse sobre o meu corpo despido. Tentei ignorar a dor que me assolava e tentar lembrar-me do que acontecera na noite passada. Depressa desisti assim que me dei conta de que só me conseguia lembrar de me ter dirigido ao bar da discoteca e começado a beber sem parar.
Comecei então a pensar naquilo que me esperava depois de almoço. Teria de estar completamente recuperada da ressaca ou então não conseguiria fazer uma actuação decente. E o Tom não podia levar a melhor de maneira nenhuma.
Saí da casa de banho e vesti uma roupa desportiva, que desse libertado aos movimentos ágeis que faria mais tarde. Sequei o cabelo o máximo que pude até não conseguir aguentar mais o barulho do secador e atei-o num rabo-de-cavalo simples.
Desci até à cozinha e comecei a procurar nas gavetas algum comprimido que me fizesse ver livre daquela dor de cabeça insuportável.
Stella – Bom dia! – Falou animada entrando na cozinha quase aos pulos.
Eu – És capaz de falar mais baixo? – Grunhi irritada com a alegria matinal tão característica da minha melhor amiga.
Stella – Oh, desculpa. – Baixou o tom, olhando-me atentamente. – Onde dormiste? Não estavas no teu quarto quando cheguei. – Perguntou enquanto me observava a andar de um lado para o outro à procura dos malditos comprimidos.
Eu – Não quero falar sobre isso. – Suspirei olhando-a com ar de derrota. – És capaz de me dizer onde estão os comprimidos para a ressaca? – Disparei de uma vez sentando-me à mesa agarrada à minha cabeça latejante.
Stella – Oh! Vou buscar, espera um segundo. – E saiu para voltar meio minuto depois com uma caixa verde e pequena. Retirou dois comprimidos e encheu um copo de água, colocando-mos a ambos à frente.
Eu – Obrigada. – Agradeci pegando nos dois pequenos cilindros brancos e levando-os à boca de imediato fazendo-os descerem pela minha garganta com a ajuda de um enorme golo de água. Fechei os olhos e dois minutos depois a dor pareceu começar a dissipar-se aos poucos.
Stella – Estás melhor? – Indagou preocupadamente. Respondi-lhe com um aceno afirmativo. – Não era hoje que tinhas de ir ao tal duelo com o Tom? – Franziu a testa num gesto que expressava confusão.
Eu – Era e é. – Confirmei depois de acabar de beber a água do copo. – Espero estar melhor quando chegar a hora. – Olhei-a.
Stella – Vais ver que sim. – Sorriu tentando encorajar-me. – Olha, e o que vamos almoçar? Pensei em encomendar pizza o que achas? – Levantou-se novamente animada já indo na direcção do telefone fixo.
Eu – Para mim está óptimo. – Sorri voltando a fechar os olhos enquanto a ouvia falar com alguém do outro lado da linha telefónica.
…
Tom – Já estava a pensar que não ias aparecer. – Sorriu assim que cheguei ao local onde íamos dançar.
Eu – Não te ia dar esse gostinho, Kaulitz. – Olhei-o com um sorriso sarcástico marcado nos meus lábios.
Tom – Estás melhor da ressaca? – Gracejou.
Eu – Muito melhor, obrigada. – Olhei Stella que me piscou o olho. – E que tal deixarmo-nos de conversa fiada e passarmos àquilo que interessa? – Voltei a dirigir-lhe o meu olhar.
Tom – Era mesmo nisso que eu estava a pensar. – E fez um sinal a Yu que saiu de perto de Bill para ligar o rádio negro que se encontrava em cima de um banco de jardim.
E eu tenho de ganhar isto!
Continua...