Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Hey!
*esconde-se*
Ahm... eu sinceramente não sei bem o que dizer. Acho que isto já se começa a tornar repetitivo.
Eu parece que só posto quando o Rei faz anos, mas hoje foi o Casamento Real, por isso vai dar no mesmo xD
Mas quem é vivo sempre aparece não é verdade?
Grande parte deste capitulo foi escrito na aula de Filosofia de ontem. Eu já sabia que a puta da aula me dáva inspiração!
Digo grande parte porque eu até o tinha acabado na aula, mas depois passei para o pc e vi que estava demasiado pequeno, e eu não ia ter a cara de pau de vos dar um capitulo daquele tamanho; no mínimo devia ser do tamanho que tem sido normal. So... agradeçam a isso porque é graças a esse pormenor que o capitulo acabou daquela maneira x)
Muito obrigada pelos vossos comentários e eu fico feliz em saber que há pessoas que não desistem da fic e de mim apesar do tempo que vos deixo à espera :)
E mais uma vez peço imensa desculpa por isso.
Capitulo dedicado a todos os meus seguidores!
Bjo. <3
Capitulo 20
And the winner is...
O meu corpo mexia-se ao som da música que tocava, e eu tentava não ligar a mais nada nem ninguém à minha volta enquanto dançava. Deixei-me levar e sentia-me cada vez mais leve e solta.
Fechei os olhos e fiz a ponte, deixando apenas uma mão no chão e fazendo uns movimentos com as ancas para depois rebolar no solo e levantar-me iniciando uns movimentos rápidos de pernas e braços. Foi quando abri os olhos para fazer a espergata que vi que algumas das pessoas que me davam donativos também davam a Tom. Tal constatação fez-me erguer as sobrancelhas, mas não me desconcentrou do meu intento.
Olhei para Tom e descobri que ele me observava atentamente enquanto o seu corpo parecia realizar movimentos automáticos e precisos.
Os nossos olhares cruzaram-se e ele sorriu-me maliciosamente para num último movimento subir para cima de um banco e dar a sua tão famosa cambalhota para trás no ar e aterrar no preciso momento em que a música parou. Ao mesmo tempo fiz a roda e impulsionei-me para dar um rápido mortal para trás e parar ao mesmo tempo que ele.
Fomos abençoados por aplausos estrondosos e só então me dei conta da quantidade de pessoas que nos rodeavam. Tentando controlar a minha respiração ofegante sorri e agradeci a toda a gente enquanto ouvia com satisfação o tilintar de moedas a serem colocadas nos bonés que estavam quase completamente cheios.
Yu – Acho que o meu maninho arranjou uma adversária à altura. – Gracejou mostrando o meu boné que estava tão cheio como o do irmão.
Tom – Parece que sim. – Sorriu apoiando o seu cotovelo esquerdo no ombro do seu gémeo que estava a meu lado.
Bill – Foi mesmo muito fixe. Vocês mereceram todo este dinheiro. – Sorriu alegremente. Agradeci-lhe.
Stella – Hum… e que tal irmos lanchar e contar o dinheirinho para ver quem ganhou? – Propôs animada abraçando-se ao braço do namorado.
O meu olhar voltou a cruzar-se com o de Tom e o sorriso dele alargou-se como se ele tivesse a certeza absoluta de que ia ganhar. Mas ele não podia ter ganho! Eu estava disposta a cumprir com a minha palavra caso isso tivesse acontecido. Mas eu não queria. Raios, eu não queria!
Ainda não tinha contado a ninguém acerca da nossa aposta e também não pretendia fazê-lo tão cedo.
Eu – Vamos. – Acabei por dizer.
Dirigimo-nos para a casa dos gémeos e de Yu, como normalmente fazíamos, pois normalmente a mão deles nunca estava em casa desde o amanhecer até ao cair da noite - ao contrário da mãe de Stella - e assim ficávamos mais à vontade.
Fomos para a cozinha e Yu, Bill e Stella ofereceram-se para fazer o lanche já que eu e Tom devíamos estar cansados. E estávamos. Ou pelo menos eu estava.
…
Dei uma trinca generosa na minha sandes mista e tomei um gole da minha coca-cola enquanto observava Bill e Yu a contarem o dinheiro que tínhamos ganho.
Stella – Vocês estiveram mesmo espectaculares. – Ela elogiou depois de comer uma batata frita de um pacote que tinha encontrado num dos armários em cima da bancada. – Enquanto vocês dançavam eu ouvia vários elogios que as pessoas diziam. Acho que foi a maior multidão que alguma vez atraímos. – Apontou para o dinheiro que os rapazes contavam. – Já para não falar do lucro que obtivemos! – E comeu outra batata.
Engoli o pedaço de pão que tinha na boca e sorri-lhe calorosamente balançando a cabeça em concordância.
Eu - Obrigada. – Agradeci e olhei para Yu que estava quase a acabar de contar a minha parte. Quando acabou bebi mais um pouco da minha bebida e prendi a respiração antes de perguntar. – E então?
Eles olharam um para o outro e começaram a gargalhar acabando com o meu nervosismo e deixando-me confusa e com um pingo de indignação.
Afinal, o que é que tinha tanta piada?
Será que eu tinha perdido e eles estavam a rir do facto de eu ter de cumprir a minha parte da aposta? Mas… eles não sabiam. Ou pelo menos eu achava que não!
Olhei para Tom que mantinha uma expressão tão confusa como a minha e por isso deduzi que ele não tinha contado nada; então não era aquela a razão.
Eu – O que é que tem tanta graça? – Acabei por questionar de sobrancelha erguida.
Bill – Ahm… é que… - Trocou olhares com o irmão mais novo. – Nós vamos contar outra vez, esperem mais um bocadinho. – E ambos voltaram a contar o dinheiro com uma atenção redobrada.
Stella – Mas qual é o problema? Porque é que acham que contaram mal? – Indagou verdadeiramente desconfiada tal como eu.
Yu – Nós… já vos dizemos. – Disse devagar para não se perder na contagem.
Ouvi Tom bufar e levantar-se para ir ao frigorífico buscar uma lata de cerveja; abriu-a deu um trago bastante generoso para depois voltar a sentar-se onde estava visivelmente aborrecido.
Tom – Despachem-se lá com isso. Quero ir tomar um banho. – Resmungou.
Depois de um ou dois minutos de espera eles acabaram finalmente. Olharam novamente um para o outro e acenaram afirmativamente, tentando conter o riso.
Eu – Então? – Falei alto completamente impaciente.
Bill – Eu não sei como é que isto aconteceu, mas…
Yu – Vocês ganharam exactamente o mesmo dinheiro!
Continua...