Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Decidi começar a criar One Shots... espero que gostem...
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Almas Gémeas
[Bill]
Entrei agora no meu quarto furioso, mas ao mesmo tempo triste.
Acabei de discutir com o meu irmão gémeo, por um motivo tão estupido que nem me apetece recurdar.
Não gosto de estar zangado com ele. Ele simplesmente é parte de mim, e eu não posso nem quero mudar isso.
Sempre fomos muito unidos. Eu sinto quando ele está mal e ele sente quando eu estou mal. Eu sei o que ele está a pensar e ele sabe o que eu estou a pensar. Eu conheço-o como ninguem e ele conhece-me como ninguem.
Simplesmente ele é parte de mim e da minha vida. É meu irmão gémeo e eu amo-o por isso. Não consigo viver sem ele e muito menos estár zangado, simplesmente não consigo. Ele é parte de mim e da minha vida.
Decidi agora que vou falar com ele. Podem ter passado apenas minutos mas para mim foram horas, não aguento mais. Ainda por cima fui eu que começei a discusão, tenho de ser eu a dar o braço a torcer.
Saí agora do meu quarto e estou a bater na porta do quarto do Tom.
Tom - O que queres? - falou friamente.
Eu - Falar contigo. - disse a medo que ele não me quisesse ouvir.
Tom - E quem disse que eu queria falar contigo?
Eu - Por favor Tom. Vamos falar. Eu sei que errei ao começar aquela discussão. - uma lágrima rolou pela minha face.
Tom - Estás a chorar!? - falou alarmado.
Eu - Não. - limpei a minha lágrima.
Tom - Não mintas. Eu sinto.
Eu - E tambem sentes que eu estou a sofrer por causa da nossa discussão? Por favor Tom, deixa-me falar contigo. - mais uma vez uma lágrima brotou do meu olho.
Tom - Entra.
Entrei no quarto dele. Ele estáva sentado sobre a sua cama de cabeça baixa. Sentei-me a seu lado.
Eu - Tom... desculpa por tudo o que te disse.
Tom - As desculpas não se pedem... evitam-se. Desvias ter pensado antes de dizer o que disses-te.
Eu - Nem sabes como me arrependo disso. - as lágrimas que insistiam em sair dos meus olhos acabaram por cair.
Tom - Agora já tá feito e dito. Sai. - ele ainda não me tinha olhado, e isso incomdava-me.
Eu - Tom... olha-me nos olhos e diz-me que não me perdoas e que queres que me vá embora.
Tom - Não preciso de fazer isso.
Eu - Mas eu preciso que o faças. - ele ficou em silêncio.
Cada minuto que passava eu me sentia mais vazio por dentro. Tenho medo que ele nunca mais me perdoe.
Eu - Não queres fazê-lo... não o faças. Eu não te vou obrigar. - levantei-me e dirigi-me à porta. Ele agarrou-me o braço.
Tom - Não vás. - olhei para ele e finalmente os nossos olhares se cruzaram. Voltei a sentar-me junto dele.
Eu - Tom... eu não consigo estár zangado contigo. Mas tu tens todo o direito de estár zangado comigo, e eu percebo isso. - as minhas lágrimas começaram a cair com mais intensidade.
Tom - Não chores mais mano. Eu de certa maneira tambem tive a culpa da nossa discussão ter começado. Eu perdouo-te pelo que tu me disses-te se tu me perdoares pelo que eu te disse.
Eu - Claro que perdouo. Tu és parte de mim, parte da minha vida. Não vivo sem ti. Eu amo-te não só como irmão, mas tambem como amigo.
Tom - Tambem te amo mano. A minha vida jamais fazia sentido sem ti.
Abraçamo-nos durante muito tempo, até que decidimos ir dar um passeio para nos divertirmos e celebrarmos a nossa união como irmãos.
Moral da história:
Nunca ninguem conseguirá separar duas almas gémeas. Pois são parte uma da outra e isso nada nem ninguem conseguirá quebrar. Por mais dificuldades que passem, por mais discussões que tenham nunca se conseguirão separar. E se uma metade morrer a outra morre com ela.