Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Gostei tanto de fazer aquela One Shot (Almas Gémeas) que não resisti em fazer outra.. espero que gostem..
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Don't Jump
Certa noite um rapaz caminhava pelas ruas da cidade de Lisboa, sem um destino pré-definido. Durante a caminhada chorava violentamente e a mágoa ia-se apoderando dele à medida que o tempo passava.
Pela primeira vez na vida estáva a sofrer a perda de uma das pessoas que mais amava neste mundo. Diana era o seu nome. Era a rapariga dos sonhos de Bill, ele dizia para si própriO que não conseguia viver sem ela.
Diana tinha perdido a vida num acidente de automóvel à umas horas atrás.
Diana - Não te preocupes comigo, eu ficarei bem. - foi a ultima frase que Diana pronunciou.
O sofrimento que Bill sentia era enorme, muito maior que o mundo em que ele estáva. Cria partir para junto da amada onde podia ser feliz com ela.
Bill - Não consigo aguentar mais este sofrimento. - dizia enquanto chorava sem parar.
De repente parou de andar e olhou para o lado. Viu uma ponte sobre o rio e decidiu ir até lá. Subiu o muro da ponte e ficou lá a recurdar todas as memórias que viveu com o seu mais que tudo.
Começou a cantar...
Bill - I scream into the night for you.. don't make it true.. don't jump... - cantava enquanto uma dor enorme ia invadindo o seu peito e as lágrimas caiam com toda a força dos seus olhos.
- And if it can not hold you back.. i'll jump with you - disse uma voz atrás dele. Sem saber ele tinha sido seguido.
Quando olhou para trás, viu quem era. Era a sua alma gémea, a pessoa que mais o apoiara neste momento dificil. Outra das pessoas que mais amava neste mundo. Sim, era Tom que estava ali com ele.
Tom - Bill não faças isso.
Bill - Já não me apetece viver.
Tom - Bill, ouve-me... se tu morreres a minha vida deixará de fazer sentido... se metade de mim morrer a outra metade morre com ela...
Bill - O que queres dizer?
Tom - Se tu saltares... eu salto contigo.
Bill - Tu não podes fazer isso, tens uma vida inteira pela frente.
Tom - Tu tambem.
Bill - Já nada me prende aqui. A minha vida já não faz sentido sem a Diana ao meu lado.
Tom - E a minha vida não fará sentido sem a minha alma gémea a meu lado. Bill... se não queres que eu morra, então não faças metade de mim morrer, por favor desce daí.
Bill - Não.
Tom - Então eu fico aí contigo. - depois de dizer isto ele sobe para cima do muro, ficando ao lado do irmão.
Bill - Não Tom... não faças isto comigo. Se tu gostasses de mim não estavas a fazer isto comigo.
Neste preciso momento, depois de Bill dizer isto, Tom dá-lhe um murro fazendo-o cair para dentro da ponte.
Tom - É precisamente por gostar de ti que eu estou a fazer isto. - dizia enquanto lágrimas invadiam os seus olhos.
Bill - ...
Tom - Tu não percebes? Se tu morreres, parte de mim deixará de existir. Se parte de mim deixar de existir a outra parte não fará sentido sem ela. - as lágrimas escorriam cada vez com mais violencia pelos seus olhos.
Neste momento Tom já não estava em cima do muro. Ajoelhou-se e levou as mãos à cara para tentar conter as lágrimas que cada vez eram mais e teimavam em sair.
Bill levantou-se e ajoelhou-se junto do irmão.
Bill - NãO chores mais man. - abraçou-o. Tom retribui o abraço.
Tom - Please don't jump...
Bill - Ficarei contigo. Sem ti não sei o que faria da minha vida.
Moral da história:
Duas almas gémeas que se amam, jamais poderam ser separadas. Se uma parte morrer, a outra deixa de fazer sentido e morrerá com ela.
Tom não conseguiria viver sem a sua alma gémea, então decidiu que se ela morre-se ele morreria com ela.
Bill não cria que isso acontece-se. O murro que o Tom lhe deu fez-lhe recordar os tempos em que eles eram crianças e brigavam por isto ou por aquilo, mas depois não conseguiam estar zangados um com o outro e se reconsiliavam facilmente.
Bill não cria que o irmão morre-se e decidiu ficar com ele.