Todo o rei tem de ter a sua rainha...
oi ^^
o que axam do cabeçalho para a nova fic?
cá vai a One Shot de twincest então...
espero que gostem...
não sei se ainda hoje posto a apresentação da proxima fic..
beijinhos...
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Tom e Bill - 10 anos - passado (memories)
[Bill]
Soltei uma gargalhada enquanto corria pelo parque a fugir do meu irmão gémeo.
Ele perseguia-me, correndo freneticamente, e rindo-se também.
Ia a correr distraído. Algo me dizia que devia tomar mais atenção por onde estava a ir, mas quando o fiz já era tarde demais. Atravessei uma estrada sem olhar para lado algum e de repente oiço o som brusco de um carro a travar a fundo e desviar-se de mim sem controlo.
Tom - Bill. - gritou e quando chegou atrás de mim abraçou-me.
O condutor parou e resmungou algo a que não dei a mínima atenção e voltou a arrancar com o carro.
Com o susto eu tinha caído ao chão, e o Tom mantinha-se ajoelhado a meu lado com ar preocupado.
Começei a sentir uma dor aguda no joelho e quando reparei estava a sangrar.
Tom - Estás bem mano?
Eu - Dói. - queixei-me.
Tom - Temos de ir para casa tratar disso. Consegues andar?
Ele levantou-se e ajudou-me a levantar. Assim que me coloquei em pé, a dor voltou e caí. Mas o Tom segurou-me.
Eu - Não consigo. Dói muito.
Tom - Eu levo-te. Sobe para as minhas costas.
Eu - Tens acerteza?
Tom - Claro. Eu posso contigo não te preocupes.
Eu - Está bem. - com alguma dificuldade consegui subir para as cavalitas dele. - Não contes à mãe a verdadeira razão de eu ter feito esta ferida. Senão ela zanga-se.
Tom - Não te preocupes. Tu não fizes-te nada. Apenas estávamos a brincar e tu cais-te.
Eu - Obrigada mano.
Tom e Bill - 14/15 anos - passado (memories)
[Bill]
Estávamos quase a fazer 15 anos. Naquele ano eu queria dar algo diferente ao meu irmão.
Decidi então fazer um piercing na língua. Claro que os nossos pais tomaram conhecimento disso. Mas os três guardamos segredo.
Tive de "ignorar" o meu irmão durante alguns dias. Pois ele não podia ver a sua "prenda" antes do dia.
Finalmente chegara o dia 1 de Setembro. Combinei com os meus pais que eles tinham de sair de casa para eu revelar o porquê de todo o desprezo que eu lhe tinha dado nos últimos dias. E do qual o Tom já estava impaciente.
Mãe - Meninos. Eu e o vosso pai vamos sair para comprarmos as prendas e o bolo. Voltamos daqui a umas horas.
Tom - Está bem mãe.
Os nossos pais saíram e eu e o Tom ficámos sozinhos.
Tom - Hoje não me escapas. - levantou-se do sofá onde estávamos sentados, agarrando-me no braço e levantando-me consigo.
Encostou-me a uma parede da sala bruscamente e ficámos frente-a-frente bastante perto um do outro.
Tom - Podes-me explicar o que é que eu fiz para tu me andares a dar tanto desprezo nos últimos dias?
Eu - Tu não fizes-te nada Tommy. - pela primeira vez desde há três dias dirigi-lhe a palavra.
Tom - Bill? O que tens aí na língua?
Corei, e lentamente deitei-lhe a língua de fora permitindo-lhe vislumbrar uma pequena bolinha metálica que lá se situava.
Tom - Bill. Tu fizes-te um piercing!?
Eu - Sim. É a minha prenda de anos para ti. Gostas-te Tommy?
Tom - Amei. - sorriu, mas subitamente ficou com um ar triste.
Eu - Que se passa?
Tom - Eu... eu não tenho nada para te dar.
Eu - Não faz mal. Podes dar-me noutra altura. O importante para mim é que tenhas gostado da minha prenda.
Tom - Posso vê-lo novamente?
Eu - O quê?
Tom - O piercing.
Eu - Claro. - sorri e deitei-lhe a língua de fora novamente.
Tom - Posso... tocar? - perguntou humedecendo os seus lábios com a sua língua.
Meti a língua para dentro rapidamente e corei. Sabia perfeitamente no que é que eles estava a pensar. Mas sorri e abanei a cabeça em sinal de afirmação.
Ele aproximou-me mais de mim e rapidamente comecei a sentir a sua respiração junto à minha boca e pouco tempo depois os seus lábios colaram-se aos meus.
Apesar de ainda sermos muito novos tínhamos a plena consciencia de que aquilo que estavamos a fazer era errado.
As mãos dele desceram em direcção à minha cintura e ele puxou-me ainda mais para si. As nossas linguas envolveram-se numa luta intensa que parecia não ter fim.
Tenho de admitir que desde aquele dia em que eu quase fui atropelado comecei a sentir algo estranho pelo meu irmão. Algo que ia para lá do amor de irmãos.
Quando os nossos lábios se separaram ficámos a olhar-nos olhos nos olhos e eu voltei a corar levemente.
Tom - Billy. Isto fica o nosso segredo sim?
Mais uma vez apenas afirmei com a cabeça.
Tom e Bill - 18 anos - presente
[Bill]
Agora mais que nunca sabemos que temos de manter a nossa relação em segredo absoluto. E que apesar de ser errado não podemos fugir daquilo que sentimos.
Tom - Em que pensas Bill? - aparece vindo não sei de onde e sentou-se a meu lado no sofá.
Eu - Em nada de especial. Apenas estava a recordar alguns momentos especiais do passado.
Tom - Como o quê?
Eu - Como o dia em qu tinhamos 10 anos e eu ia sendo atropelado. - levanto-me e vou até à janela pondo-me a observar as pessoas a passearem lá fora. - E como o dia em que nós fizemos os nossos 15 anos.
Tom - Esses dias, e muitos outros, ainda estão bem gravados aqui e aqui. - consegui ver através do vidro da janela que ele apontou a cabeça e depois a zona do peito.
Eu - Tom. - viro-me para ele. - Promete que aconteça o que acontecer nós nunca nos vamos separar.
Ele levanta-se e aproxima-se de mim. Ele leva a sua mão direita à minha cara e começa a acariciar-me o rosto carinhosamente.
Tom - Eu prometo Bill. - sorriu.
Eu - Eu só te quero ver feliz. Tu és a minha metade Tommy.
Tom - E eu apenas preciso de ti para ser feliz.
Fim