Hallo again! ^^
Bem... como eu acho que vocês merecem, depois de eu ter estado tanto tempo sem postar, decidi postar o primeiro capitulo ^^
Eu nem acredito que amanhã vou ver o jogo do Sporting ao Estádio de Alvalade =D
Ver aqueles gajos todos bons ali ao vivo xP
Ok, já chega xD
Cá vai o capitulo então...
É para a ªºSophieªº
Küss...
______________________________________________________________
Capitulo 1
[Abby]
Eu – Mas vocês ainda estão assim? – perguntei ao entrar pelo quarto deles adentro de rompante, onde eles ainda se encontram a vestir. – Eu não quero chegar atrasada ya?
Tom – Tem calma miúda. – disse acabando de vestir uma das suas ENORMES camisolas.
Eu – Calma nada. – cruzei os braços e bufei aborrecida.
Bill – Mas para quê tanta pressa só para ir a uma aula de Filosofia.
Eu – Não é a aula de Filosofia que me interessa. Mas sim quem dá a aula de Filosofia. – esclareci-o fazendo um sorriso perverso e saí dali a correr como as crianças fazem quando acabam de fazer uma traquinice.
Tom – É claro que isso tinha de incluir o novo professor. – comentou enquanto descia as escadas atrás de mim.
Eu – Claro. – entramos na cozinha.
Bill – Mas não achas que ele é demasiado velho para ti? – perguntou entrando na cozinha também.
Eu – O que queres dizer com isso? Não sou nenhuma pita ya? Tenho 16 anos!
Bill – Ah pois, e o setor tem para aí dez anos a mais que tu –-‘
Eu – Olha deixa-me em paz ya? – disse com brusquidão. – Não és tu quem decide a minha vida.
Bill – Deixa estar que também não tenho intenções de o fazer.
Tom – Hei pessoal, vamos lá acalmar os ânimos sim?
Eu – Então diz ao teu gémeo para parar de me chamar pita. Que eu saiba vocês têm a mesma idade que eu.
Bill – Não ponhas palavras na minha boca que eu não disse.
Tom – Acho que é melhor irmos para a escola. – disse tentando travar a “pequena discussão” que podia desencadear uma grande discussão se continuasse a ir pelo mesmo caminho.
Sinceramente estas discussões agora entre mim e o Bill são bastante frequentes.
Pegamos nas mochilas e saímos de casa.
Devem estar a achar estranho eu e os gémeos morarmos na mesma casa, sendo menores e não termos adultos por perto. Pois bem, eu explico.
Nós somos todos alemães, mas os pais deles e os meus decidiram ir viver para Portugal. Eu e eles não quisemos e decidimos ficar aqui a morar na mesma casa enquanto os nossos pais pagam-nos a casa e os estudos.
Foi difícil convence-los a deixarem-nos ficar cá na Alemanha sozinhos, mas depois de muita persistência conseguimos.
Depois de alguns meses de eles terem partido recebi a notícia da mãe dos gémeos de que eles faleceram. E foram o Bill e o Tom que me deram força para continuar a minha vida sem olhar para trás. Estou-lhes muito grata por isso, mas ultimamente as discussões entre mim e o Bill são frequentes.
Finalmente chegamos à escola. Mal posso esperar por ver o meu professor de Filosofia.
Tocou e nós entramos na sala. Ao ver o professor Georg lancei-lhe um grande sorriso, ao que ele respondeu com outro ainda mais resplandecente. Pelo canto do olho consegui ver o Bill a revirar os olhos.
A aula decorreu…
Durante o tempo todo os meus olhos nunca saíram de cima de Georg. Ele é tão perfeito, tão…
- Triiiiiiiii… – ai, tu nem sabes como eu te odeio campainha de um raio –-‘
Todos os alunos se levantaram, incluindo os gémeos e eu. Eles esperaram por mim à porta da sala, mas eu fiz-lhes sinal para irem andando.
O Tom foi sem levantar quaisquer ondas, mas o Bill ainda revirou os olhos, suspirou aborrecido e só não bateu com a porta porque depois podia levar um “sermão” do professor.
Tentei meter conversa.
Eu – Setor. – principiei com cautela.
Georg – Sim Abby? – virou-se para mim e sorriu. – Tens alguma dúvida? – questionou.
Eu – Não propriamente. – confessei. – Queria apenas dizer-lhe que eu gosto bastante das suas aulas. Admito que nunca gostei muito de Filosofia, mas desde que o setor chegou que eu me tenho interessado e aplicado mais. – corei levemente.
Georg – É bom saber isso, obrigada.
Eu – Não tem de me agradecer. – sorri. – Acha que dava para depois das aulas irmos a um café comer qualquer coisa?
Georg – Talvez. – sorriu. – Eu espero-te ao portão então.
Eu – Obrigada. – atrevi-me a dar-lhe um beijo ao de leve na bochecha. – Até logo. – saí da sala que nem um furacão, mas no meu rosto um sorriso bem grande se podia notar.
Continua…