Hallo! ^^
Desculpem, era para ter postado esta One Shot ontem, mas a minha net começou a marar e depois tive de desligar o pc --'
Hoje foi um dia para esquecer! Fui à minha visita de estudo de História e posso garantir que foi a visita mais secante da minha vida! --.
Fomos a Tomar. E no caminho para cá eu vim a dormir o tempo todo no autocarro x)
Enfim... mas com isto sempre me safei à aula de música, que sinceramente não tou mesmo com cabeça para a ter!
Ainda hoje posto a apresentação da nova fic. O que acham do novo visual do blog? Quero opiniões ;)
O.S para a |Rii| ^^
Kiss...
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Género: Vampirica...
My sweet vampire
Melbourne, Austrália – 22 de Setembro de 1930 – 00:30h
Numa praia, completamente deserta, sem ninguém.
O som do rebentar das ondas é o único ruído presente.
O vento faz os meus cabelos esvoaçarem suavemente, e os grãos de areia penetram por entre os dedos dos meus pés descalços.
A minha respiração calma vai aumentando de velocidade à medida que o frio da noite me congela os músculos, e as minhas pernas começam a ceder devido ao cansaço.
O ar que respiro torna-se cada vez mais gelado, fazendo-me doer a garganta.
De repente uma brisa mais forte que todas as outras bate-me nas costas, causando-me um enorme arrepio.
Finalmente as minhas pernas cedem e caiu de joelhos na areia áspera.
Olho em frente e vejo uma silhueta humana, banhada pela escuridão, aproximar-se.
Quando finalmente a luz da lua cheia ilumina aquele ser desconhecido consigo finalmente vê-lo.
Cabelos longos e pretos, maquilhagem negra à volta dos olhos cor de topázio, lábios finos e carnudos e um pedaço de metal cravado na sobrancelha direita.
Ele sorriu ao ver que eu o fitava e cada vez se aproximava mais.
Num movimento lento ele ajoelha-se à minha frente e sinto a sua mão fria tocar o meu queixo, elevando-o e fazendo-me olha-lo nos olhos.
Eu – Quem… és tu? – acabei por perguntar. A minha respiração tornara-se cada vez mais ofegante.
Ele sorriu novamente, e o topázio dos seus olhos dera lugar a um tom negro e obscuro.
- Isso interessa? – a sua voz era infindavelmente bela e suava maravilhosamente doce.
Senti os seus dedos frios passearem no meu pescoço.
Comecei a sentir-me fraca e um gemido soltou-se dos meus lábios.
Ele levantou-se e fez-me levantar a mim também. Aproximou-se cada vez mais, até o meu corpo ficar colado ao dele. Ao esconder o seu magnífico rosto na cova do meu pescoço sinto os seus lábios frios beijarem-no. E ao inspirar profundamente o meu aroma, oiço um leve gemido vindo da sua parte.
Eu – O que… estás a fazer? – a minha voz suou rouca, e outro gemido escapou-se dos meus lábios.
- O que já queria ter feito há muito tempo. – murmurou.
Voltou a beijar-me o pescoço. E depois, a suavidade dos seus lábios foi substituída pela tenacidade dos seus dentes afiados.
Lentamente senti-os perfurarem a minha pele e, de repente, uma dor lancinante começou a invadir o meu corpo.
Gritei, mas o meu grito simplesmente suou rouco e não fez qualquer ruído.
…
Melbourne, Austrália – 23 de Setembro de 1930 – 00:30h
O mesmo sitio, a mesma hora, mas… uma pessoa diferente!
Desta vez o ar até pode estar gelado. Mas ao embater na minha pele fria como gelo, e dura como uma pedra, parece-me quente.
Os meus olhos, antes azuis como o mar, agora são escuros como a noite e lentamente tornam-se vermelhos cor de sangue devido à minha sede.
Sim, sede. Preciso de me alimentar!
Tal como na noite anterior, uma brisa mais forte que todas as outras embate nas minhas costas e faz os meus cabelos esvoaçarem. Mas desta vez as minhas pernas permanecem firmes e o meu corpo permanece imóvel. Ele chegou!
Um vulto, que eu já tão bem conheço, aparece à minha frente, caminhando até mim com um sorriso nos lábios e exibindo os seus afiados dentes brancos e cintilantes que brilham à fraca luz da lua.
Bill – Estavas à minha espera? – perguntou com um sorriso enviesado.
Eu – Sabes bem que sim. – sorri.
O seu corpo encostou-se ao meu, acabando com a pouca distância que anteriormente existia entre nós.
Bill – Tens fome? – sussurrou-me ao ouvido.
Eu – Pergunta antes se tenho sede. – ri-me. – E sim, tenho.
Ele sorriu estridentemente e lentamente os seus doces, frios e duros lábios tocaram os meus, selando um beijo… vampírico!
E sem nos preocuparmos com mais nada desaparecemos no meio da escuridão da noite.
Mas de qualquer maneira… o que há para me preocupar quando tenho o meu doce vampiro comigo?
Das ende!