Todo o rei tem de ter a sua rainha...
Heyyyyyyy! ^^'
Sim! Eu tou viva, ainda não morri (apesar de já ter estado lá perto uú) \o/ XD
Acabei mesmo agora de escrever este capitulo. Odeio quando tenho de deixar isto às moscas. Mas talvez agora com as férias comece a escrever e a postar mais frequentemente. ^^
Peço imensa desculpa às minhas leitoras e espero que não me tenham abandonado ><
Odeio ficar tanto tempo sem postar por causa do medo de perder as leitoras :$
Espero que me perdoem :x
Fiquem com o capitulo então ^^
Bjo. <3
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Capitulo 7
First test
No fundo, o que eu mais queria era que tivesse sido o Tom a salvar-me; mas na altura eu não queria ver isso.
Não sei ao certo quanto tempo passei na sala de observações, para no fim o médico dizer-me aquilo que eu já sabia: eu estava bem e tinha ganho apenas uma pequena ferida na nuca, nada de grave.
Quando cheguei à sala de espera estavam lá todos, visivelmente preocupados. Sorri-lhes assim que me olharam, tentando demonstrar que estava tudo bem.
Stella – Estás bem? – Procurou confirmar o que a minha expressão demonstrava.
Eu – Sim. Fiquei apenas com um pequeno golpe na nuca, mas está tudo bem. – Sorri-lhe, fazendo com que todos respirassem de alívio. O meu olhar cruzou-se com o de Tom por momentos e pela primeira vez ele esboçou um pequeno sorriso sem qualquer significado perverso.
Desviei de imediato o olhar, revirando levemente os olhos. Ainda não o tinha perdoado e na minha mente ainda o odiava.
Saímos do hospital e eu e Stella despedimo-nos dos gémeos e do Yu, e entramos para dentro do porsche amarelo dela. Chegamos a casa em vinte minutos onde já nos esperava a mãe da minha melhor amiga.
Lauren – Oh minha querida, estás bem? – Perguntou preocupada, saindo da cozinha assim que nos ouviu a entrar em casa. – A Stella telefonou-me a contar o que se passou. – Acariciou-me os cabelos e abraçou-me com um carinho maternal que me fez sorrir embevecida.
Eu – Eu estou bem tia. – Ela sorriu assim que ouviu a última palavra. Sempre a tivera chamado assim. Ela e a minha mãe eram como irmãs e por isso eu considerava-a minha tia e consequentemente a Stella era a minha prima. – Não foi nada de especial. – Acrescentei para a acalmar mais um bocado.
Lauren – Ainda bem. – Sorriu aliviada. – Espero que estejam com fome. O jantar já está pronto.
Eu – Eu estou. – Fechei os olhos assim que entramos na cozinha, inalando aquele doce aroma que me deu água na boca. – Tantas emoções num dia só deixaram-me cheia de fome. – Ri-me enquanto me sentava à mesa, sendo acompanhada pela minha pequena e tão recente família.
E então um sentimento que há muito tempo não sentia assolou-me. Sentia-me em casa!
O som irritante do meu despertador ecoou por todo o meu novo quarto, despertando-me de um agradável e merecido sono profundo. Gemi assim que me dei conta que tinha de me levantar e estiquei preguiçosamente o meu braço esquerdo até à mesa-de-cabeceira, desligando o aparelho que insistia em tocar para que eu me levantasse.
Por mais que me apetecesse ficar na cama, sabia que me tinha de levantar. Apenas tinha aulas à tarde, mas queria ir para a escola de manhã. Queria apossar-me de uma sala de treinos e fazer aquilo que há tanto tempo não fazia: dançar. Sentia que o meu corpo precisava de voltar a soltar-se ao som de uma música. Sabia que provavelmente estava enferrujada, mas não queria ficar assim por muito tempo.
Mas talvez Stella tivesse razão. Dançar hip-hop era como andar de bicicleta: nunca se esquece. Eu precisava de sentir-me eu mesma.
Preguiçosamente abandonei o conforto e o quente dos meus adorados lençóis e dirigi-me até à casa de banho. Despi o meu pijama e entrei na banheira, relaxando os músculos assim que senti a água quente em contacto com a minha pele branca, e sentido o meu cabelo longo a colar-se às minhas costas e ao meu rosto.
Tomei um duche rápido e arranjei-me com uma roupa simples e prática para dançar. Escolhi uma outra mais justa à parte e coloquei-a dentro da mochila juntamente com os cadernos e livros que iria precisar para as disciplinas daquela mesma tarde; não queria dar-me ao trabalho de voltar a casa para almoçar, por isso levaria tudo o que precisaria.
Acabei de me arranjar, peguei na mochila e desci até à cozinha. Encontrando Lauren que preparava o seu pequeno-almoço antes de ir trabalhar.
Eu – Bom dia. – Saudei com um sorriso. Pousei a mochila sobre a mesa e tratei de preparar uma tigela com leite e cereais para comer antes de sair.
Lauren – Bom dia minha querida. Pensava que só tinham aulas à tarde hoje. – Declarou meia confusa.
Eu – Sim. Mas eu quero ir mais cedo. Gostava de voltar a dançar, preciso de saber se ainda tenho jeito para isso. – Sentei-me à mesa começando a comer o que tinha preparado.
Lauren – Compreendo. – Sorriu. – A Stella vai contigo?
Eu – Não. Ela ontem disse-me que iria aproveitar e iria ficar a dormir.
Lauren – Tudo bem. – E sentou-se à mesa comendo o seu pequeno-almoço.
Comemos silenciosamente e de seguida ela prontificou-se a levar-me à escola. A princípio recusei, não querendo incomodar, mas ela insistiu e acabei por aceitar.
Chegamos à escola em pouco mais de cinco minutos, pois era demasiado perto para ir de carro.
Despedi-me de Lauren e entrei no recinto escolar. Fui até à secretaria e perguntei qual a sala de treinos que estaria disponível para eu usar àquela hora. Depois de receber as indicações necessárias dirigi-me à sala que me tinham indicado.
Entrei num espaço amplo, cheio de espelhos e estudei o espaço por breves segundos. Sorri satisfeita. Larguei a mochila e procurei dentro dela pelo CD que tinha escolhido. Coloquei-o na aparelhagem que ali se encontrava e primeiramente fiz os exercícios de aquecimento. Quando achei que já era suficiente finalmente pus a música a tocar.
Tentei lembrar-me de alguns passos e ensaiei alguns antes de por fim encontrar-me a dançar livremente, ignorando tudo o que se pudesse passar à minha volta. Fechei os olhos e deixei-me mergulhar no mundo que há tanto tempo não visitava; agora era apenas eu, a música e os passos trabalhados e fora do comum.
Para mim o meu primeiro teste estava a correr às mil maravilhas.
Não me dei conta de que já não me encontrava sozinha até escutar uma voz grossa que se esforçava para se sobrepor à música alta.
- Pelos vistos pensamos no mesmo! – A voz declarou, seguindo-se de uma gargalhada.
Continua...